Nada modificaria. Este é o mundo perfeito, não o sendo, todavia. Porque este é o mundo que permite ao Ser Humano ser humano e disso jamais adbicaria. Um mundo que, entre o melhor e o pior, dá espaço ao Homem para optar, para ter esperança, para ter fé. E mesmo quando a esperança se esbate e há umas nuvenzinhas escuras e teimosas sobre as nossas cabeças podemos ainda ter esperança e manter a fé:
"Mas tenho fé.
Fé em mim e naquilo que posso fazer;
Fé nos meus filhos, para que eles possam contribuir para melhorar alguma coisa (pelo menos a sua própria vivência);
Fé em alguns profissionais, que lutando contra a maré, vão fazendo a diferença..
E é pela diferença, é pelo Homem, é pela Justiça que me vou perdendo por estas bandas."
O sol brilha sempre. Por vezes surge encoberto pelas tais núvens. Felizmente que - e vá lá saber-se porquê - de quando em vez pequenos nada afastam as eventuais núvens ou permitem vislumbrar o seu afastamento (foi o caso; algum isolamento e, quiçá, solidão,não são bons concelheiros.Daí a importância da palavra amiga, mesmo que não conhecida ou não próxima física e afectivamente, se bem que de presença forte e quente). Permitem ter a esperança de voltar a ver o sol brilhar. (Demasiado dramático, mas ainda assim real). De resto, somos pequenos deuses (que não endeusados!), cada um de nós. A ideia de Deus que o post invoca, parece-me, é a de um deus todo-poderoso, capaz de modificar todas as coisas, de as transformar. Somos deuses, cada um de nós, e, á nossa maneira, podemos na verdade modificar algo dentro do círculo de vida que de alguma forma dominamos. Se cada um de nós isso fizer, e o fizer no sentido correcto (resta saber que sentido é esse!), então o mundo modificar-se-á. De resto é isso que tem vindo a acontecer ao longo da história do Homem ... embora nem sempre no melhor sentido. Dar sentido à vida é preciso, dentro de um plano de valores intrinsecamente coerentes com a natureza humana (embora o Edgar Morin entenda que é um paradigma perdido), o que significa o melhor mas também o pior. Se lhe adicionarmos uma faceta ética e moral, então teremos sérias probabilidades de esse sentido de vida ser o mais favorável ao aparecimento de estados de felicidade. E se o conseguirmos fazer de tal modo que se ultrapasse a dimensão meramente pessoal ou individual, então certamente a nossa dimensão divina (de divindade) terá sido cumprida. ...enfim... devaneios.
4 Comments:
Nada modificaria.
Este é o mundo perfeito, não o sendo, todavia.
Porque este é o mundo que permite ao Ser Humano ser humano e disso jamais adbicaria.
Um mundo que, entre o melhor e o pior, dá espaço ao Homem para optar, para ter esperança, para ter fé.
E mesmo quando a esperança se esbate e há umas nuvenzinhas escuras e teimosas sobre as nossas cabeças podemos ainda ter esperança e manter a fé:
"Mas tenho fé.
Fé em mim e naquilo que posso fazer;
Fé nos meus filhos, para que eles possam contribuir para melhorar alguma coisa (pelo menos a sua própria vivência);
Fé em alguns profissionais, que lutando contra a maré, vão fazendo a diferença..
E é pela diferença, é pelo Homem, é pela Justiça que me vou perdendo por estas bandas."
Obrigado.
Cumprimentos.
O Sol já brilha?
SSP
O sol brilha sempre.
Por vezes surge encoberto pelas tais núvens.
Felizmente que - e vá lá saber-se porquê - de quando em vez pequenos nada afastam as eventuais núvens ou permitem vislumbrar o seu afastamento (foi o caso; algum isolamento e, quiçá, solidão,não são bons concelheiros.Daí a importância da palavra amiga, mesmo que não conhecida ou não próxima física e afectivamente, se bem que de presença forte e quente).
Permitem ter a esperança de voltar a ver o sol brilhar.
(Demasiado dramático, mas ainda assim real).
De resto, somos pequenos deuses (que não endeusados!), cada um de nós.
A ideia de Deus que o post invoca, parece-me, é a de um deus todo-poderoso, capaz de modificar todas as coisas, de as transformar.
Somos deuses, cada um de nós, e, á nossa maneira, podemos na verdade modificar algo dentro do círculo de vida que de alguma forma dominamos.
Se cada um de nós isso fizer, e o fizer no sentido correcto (resta saber que sentido é esse!), então o mundo modificar-se-á.
De resto é isso que tem vindo a acontecer ao longo da história do Homem ... embora nem sempre no melhor sentido.
Dar sentido à vida é preciso, dentro de um plano de valores intrinsecamente coerentes com a natureza humana (embora o Edgar Morin entenda que é um paradigma perdido), o que significa o melhor mas também o pior.
Se lhe adicionarmos uma faceta ética e moral, então teremos sérias probabilidades de esse sentido de vida ser o mais favorável ao aparecimento de estados de felicidade.
E se o conseguirmos fazer de tal modo que se ultrapasse a dimensão meramente pessoal ou individual, então certamente a nossa dimensão divina (de divindade) terá sido cumprida.
...enfim... devaneios.
Voltamos às qualidades essenciais!
SSP
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